quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Artigo de Opinião Eutanásia, por Luís Cabral

Na sequência do artigo sobre Eutanásia, publicado no site da Radio Renascença no dia 29 de Dezembro de 2017, publicamos o artigo Eutanásia ( continuação) por  *Luís Cabral do dia 26 de Janeiro, no mesmo site. A propósito da falta de honestidade e seriedade politica numa lei que não tem barreiras. 
"Para além das questões de princípio (que são complicadas), há também as questões de política. Neste sentido, é interessante considerar a experiência de outros países europeus. Concretamente, a Lei da Eutanásia foi aprovada na Bélgica em 2002; e desde então a Holanda e a Suíça aprovaram também as suas leis. Que conclusões podemos tirar da experiência destes países? Como seria de esperar — como seria inevitável, poderíamos dizer — aconteceram vários casos problemáticos. Por exemplo, um médico na Bélgica terá dado uma injecção letal a um homem a pedido da família, mas sem o pedido expresso do mesmo. Ora isto é uma clara violação da lei que regula a eutanásia — e uma clara violação do direito à vida. Para além de questões de princípio, casos como este (que não são casos isolados) dão razão a um dos argumentos contra a eutanásia: o perigo do "terreno escorregadiço": começa-se com uma coisa e acaba-se noutra bem diferente do que se tinha pensado inicialmente. Os defensores da eutanásia argumentam que é tudo uma questão de regulação. No caso concreto da Bélgica, foi criada uma comissão de fiscalização que recebe queixas sobre práticas que violam a lei. O problema é que o controle é apenas feito a posteriori. Isto pode ser suficiente para muitos outros segmentos da vida social e económica, mas tratando-se da eutanásia não é possível voltar atrás, proibir X quando X é um fait accompli." *Luis Cabral,  Professor Economics and International Business na New York University e na Universidade de Navarra.
Leia o artigo na íntegra aqui.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Opinião de Sofia Guedes - resposta ao sociólogo Moisés Espírito Santo sobre suicídio e eutanásia


Pegando no artigo de Luís Cabral, sobre eutanásia, publicado na site da Radio Renascença, no dia 29 de Dezembro de 2017, que comenta as infelizes e graves afirmações de Moisés Espírito Santo (um nome no mínimo curioso, certamente deve ter tido uns pais profundamente religiosos), gostava de alertar todos os portugueses para a falta de seriedade, de respeito e de ética para com a maioria do povo, para estas afirmações que põem agora a sua vida em causa.
A ligeireza com que Moisés, sociólogo, afirma que o suicídio é um direito individual uma questão de autonomia e liberdade, e por isso a sociedade (todos nós) temos que apoiar legalizando a eutanásia, é um atentado à nossa segurança! Não tenhamos dúvidas, no dia em que a eutanásia for legalizada, todos nós, repito todos nós, estaremos à mercê de gente que pensa como este senhor. Tenho esperança que o Espírito Santo e o profeta Moisés, intercedam por ele e por todos os responsáveis e decisores e os façam meditar na gravidade de tais afirmações. E este, que não se aproveite do seu deturpado conhecimento de religiões para influenciar a opinião pública.
(Nota: será que o povo conhece a história de quem foi o verdadeiro Moisés? Tal como alguém conhece quem foi o verdadeiro Sócrates?)
Leia o artigo na integra aqui.
Sofia Guedes, fundadora do STOPeutanasia