terça-feira, 5 de setembro de 2017

Estados-Unidos: 15 Estados recusaram a legalização do suicídio assistido

Desde Janeiro de 2017, que quinze Estados dos vinte e sete nos Estados Unidos rejeitaram as propostas de lei que autorizariam que um médico assistisse um paciente no seu suicídio. Estes Estados são o Alaska, o Arizona, o Connecticut, oHawai (ver Boletim IEB), o Indiana, o Iowa, o Kansas, o Maine, o Maryland, o Mississippi, o Missouri, o Novo-México, o Tennessee, o Utah e o Wyoming. Nos outros Estados, como o Dakota do Sul, o assunto ainda está a ser amplamente debatido. Se de hoje a Novembro de 2017, a Secretaria de Estado receber 14.000 assinaturas válidas a favor dessa legalização, será realizado um referendo em Novembro de 2018. Por enquanto, o Senado opôs-se firmemente à legalização do suicídio assistido, a 8 de Fevereiro de 2017. A sua decisão foi seguida pela Câmara dos Representantes, a 13 de Fevereiro. O Senado condena, com efeito, esta prática devido à grande importância que atribui à dignidade de qualquer vida humana, e defende, em particular, a dignidade das pessoas portadoras de uma doença em fase terminal, pessoas idosas, depressivas ou com qualquer tipo de problema médico.
O Senado afirma que cada vida tem o mesmo valor e recusa autorizar o suicídio assistido, porta de entrada para muitos abusos e para a eutanásia. Além disso, estes parlamentares denunciam o  carácter subversivo deste ato relativamente ao papel de médico que é antes de tudo de cuidar e acompanhar. Eles receiam também pela qualidade da relação «médico-paciente» e encorajam finalmente a colocar todos os esforços do Estado no desenvolvimento dos diagnósticos, tratamentos e cuidados paliativos oferecidos aos pacientes que sofram de uma doença psiquiátrica. 

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